A Justiça de São Paulo poderá ter de conceder à assass1na de Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá, o cumprimento do restante de sua pena em regime aberto, no qual ela poderá trabalhar durante o dia e dormir na Casa do Albergado à noite. A pressão para avaliar a possibilidade de progressão de pena da criminosa vem de cima, especificamente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e da PGR (Procuradoria-Geral da República).
A Vara de Execuções Penais paulista até tentou dificultar a saída da band1da que está presa em Tremembé (no interior de SP). O órgão solicitou vários exames psicológicos, psiquiátricos, criminológicos, mas ao pedir um novo teste chamado Rorscharch, teve a solicitação contestada pela defesa da assassina, que recorreu às instâncias superiores.
Tanto a PGR quanto o STJ deram razão aos defensores da criminosa. O relator do caso no Superior Tribunal defendeu seu voto assim: “Não importa que o crime é horrendo. O que eu penso sobre o crime ou o que outros pensam, pouco importa. O que importa é o que a lei determina e é o que está sendo cumprido”. O voto foi acompanhado pelos outros quatro ministros da turma.
Anna Jatobá foi condenada a 26 anos de prisão e seu marido, Alexandre Nardoni a 30 anos, em março de 2009, pelo assassinato de Isabella Nardoni, que tinha 5 anos. Ela é cumplice do marido, que atirou a própria filha da janela do 6⁰ andar (20 metros de altura) de um prédio, na Vila Mazzei, na capital paulista. Um crime bárbaro, horrendo, inimaginável.
Minha solidariedade à mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira e a todos os familiares. E minha indignação a essa legislação garantista, permissiva, estúpida que é um escárnio para as vítimas e famílias brasileiras. Lamentável.
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